Texto: Mateus 19:6
Introdução: Em um mundo onde a ênfase é colocada em "eu, eu e eu", não é de admirar que o divórcio seja tão prevalente. Em uma união matrimonial, o divórcio é a manifestação do egoísmo. Isso significa que uma das partes coloca seus desejos e vontades antes de todos os outros, incluindo seu cônjuge e filhos.
Embora o egoísta possa estar contente em sua nova vida de adultério e pecado, a destruição e a mágoa são as consequências para os que ficaram para trás. Vamos notar o que isso faz para a família.
1. O Divórcio Separa.
Jesus diz: “Portanto,
não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe
o homem” (Mateus 19:6). Separar é dividir ou desunir. A união matrimonial é
unida por Deus e ninguém pode separar, dividir ou dissolver essa união, só o
próprio Deus.
Quando um cônjuge decide correr com seus desejos egoístas, ele está dividindo e
separando sua família, mas ele não é liberado por Deus de seus votos e deveres
matrimoniais. Ele está destruindo sua família, causando assim grande dano e dor
em seu cônjuge! Ele comete um grande pecado contra seu cônjuge e também contra
Deus!
2. O Divórcio Destrói o Amor.
Paulo escreve: “Todavia também vós, cada um de per
si, assim ame a sua própria mulher como a si mesmo, e a mulher reverencie a seu
marido” (Efésios 5:33). O casamento é um sinal de amor entre um homem
e uma mulher. O divórcio só poderia significar que existe ódio onde Deus
ordenou o amor.
Maridos e esposas são aconselhados a
amar e cuidar uns aos outros. Paulo usa o exemplo de Cristo e a igreja como
um relacionamento entre marido e mulher. Ele deu sua vida pela igreja e os
cônjuges devem estar dispostos a fazer o mesmo uns pelos outros. O divórcio
destrói esse amor. O amor em si não é destruído; só é canalizado em outra
direção.
A pessoa que rejeita seu cônjuge tem amor por Satanás e pelo pecado. (1 Timóteo 4:1-3). Descrevendo o mestre judaizante que obrigava a circuncisão aos gentios convertidos, Paulo disse: “tanto a sua mente como a sua consciência estão contaminadas” (Tito 1:15-16).
3. Limpando a Consciência
Os sacrifícios sob a
Lei Mosaica não foram capazes de tornar o adorador perfeito em consciência
(Hebreus 9:8-10). Os sacrifícios de animais tinham que ser repetidos
anualmente e nesses sacrifícios há uma lembrança anual do pecado (Hebreus
10:1-3).
Em contraste, o sangue de Cristo é capaz de efetivamente
limpar a consciência do homem das obras mortas para servir ao Deus vivo
(Hebreus 9:13-14). O batismo é o meio pelo qual essa limpeza é realizada
(Hebreus 10: 19-22; 1 Pedro 3:20-21).
Conclusão: Você pode, como Paulo, dizer: Eu também
faço o meu melhor para manter sempre uma consciência irrepreensível diante de
Deus e diante dos homens”? Você reconhece a Bíblia como a palavra de Deus?
Você tem obedecido ao evangelho de Cristo? Você está vivendo em harmonia com
esse padrão inspirado (2 Timóteo 3:13-17; 2 Pedro 1:2-3)?