Texto: Gálatas 4.12,13,19; Filemom 1.10
Introdução: Evangelizar e fazer discípulos é dever da Igreja; isto não pode ser negligenciado nem transferido para outra instituição. Só a Igreja foi autorizada, habilitada e equipada pelo Espírito Santo para fazer isso. Paulo, que ora nos serve como modelo de discipulador, certa vez declarou: “Se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, pois sobre mim pesa essa obrigação; porque ai de mim se não pregar o evangelho! ” (I Coríntios 9.16).
O processo de formação de um discípulo é semelhante à geração de uma criança – guardando a devida proporção. Precisamos aprender com a natureza. Quando a “semente” encontra um coração receptivo, ela nasce (veja l Pedro 1.23). Anova vida que surge, necessita de cuidados, para que cresça, se desenvolva e produza muito para Deus. Sejamos, pois, o discipulador que o Senhor deseja usar!
Proposição: O acompanhamento de novos convertidos é decisivo para a sua permanência na igreja.
– A “reação” do recém-nascido depende do elemento sobrenatural (“mas o crescimento veio, de Deus”; veja I Coríntios 3.6), por isso é necessário dar o devido tempo, para a assimilação de todas as informações (ensino sistemático da Palavra). Nesse ponto, o discipulador permeia o seu trabalho com intercessão diligente pelo seu discípulo; como Paulo fazia com frequência: “Por esta causa, me ponho de joelhos diante do Pai (…) para que (…) conceda que sejais fortalecidos com poder (…) a fim de poderdes compreender (…) e conhecer o amor de Cristo…” (Efésios 3.14-19).
– A evangelização é o início do processo (v. 13). Se faltar acompanhamento, todo trabalho será em vão. Quem atende ao chamado do evangelho, torna-se “filho espiritual” daquele que o evangelizou (veja I Timóteo 1.2) e discipulou.
– “Dores de parto”, é odino no grego. Paulo compara a preocupação, o empenho, o trabalho de um discipulador como uma mulher em trabalho de parto. Em muitos casos, falta esse “sentimento materno” na maioria dos corações, pois uma mãe não desiste – por nada – do filho que ama (veja Isaías 49.15).
– Toda energia empreendida no discipulado visa fundamentalmente à formação do caráter de Cristo no novo convertido. Paulo emprega a palavra “formado”, que no grego é moifothe do verbo morfon; formar, tomar forma ou ser formado. A forma neste caso não tem nada a ver com a aparência física, é antes, uma referência ao caráter dos crentes que precisam ser moldados pelo modelo de Cristo.
– O ensino seguido de exemplo é a didática de Deus. Inúmeras vezes, o apóstolo Paulo aconselhava àqueles a quem discipulava: “Sede meus imitadores, como também eu sou de Cristo”(l Coríntios 11.1); e ainda: “Sede qual eu sou…”(v. 12). Portanto, um discipulador deve ser modelo, exemplo prático para o seu discípulo.
– É verdade que nem todo discípulo responde ao treinamento de igual maneira. No colégio apostólico de Jesus, por exemplo, três dos seus discípulos se destacavam, Pedro, Tiago e João. Será que eram mais interessados? Ou Deus os escolheu para uma tarefa especial?
– Eliseu foi discípulo de Elias, e em determinado período do seu preparo, ele foi advertido nos seguintes termos: “Todavia, se me vires quando for tomado de ti, assim se te fará; porém, se não me vires, não se fará” (2 Reis 2.10). Eliseu precisava estar permanentemente atento, para que pudesse suceder a seu mestre no ofício de profeta. Sua aplicação seria decisiva.
Conclusão: A dor de Paulo demonstrada na expressão “sofro as dores de parto, até ser Cristo formado em vós” (Gálatas 14.19), revela sua tristeza pelo distanciamento do genuíno evangelho de Cristo por parte de muitos crentes da Galácia. Esse afastamento ocorreu principalmente por meio de heresias (1.6), que se introduziram no meio da Igreja, por intermédio de falsos crentes. Então manter a pureza bíblica na vida do novo crente é fundamental. Isso se consegue através do ensino sistemático e perseverante das doutrinas cardeais do cristianismo (veja Mateus 28.20), e isso é o mesmo que “incutir” na mente do discípulo as leis de Deus (Deuteronômio 6.7). O que for feito no começo da vida cristã garantirá segurança na continuidade da fé (Provérbios 22.6).
Pr. Josias Moura de Menezes
Introdução: Evangelizar e fazer discípulos é dever da Igreja; isto não pode ser negligenciado nem transferido para outra instituição. Só a Igreja foi autorizada, habilitada e equipada pelo Espírito Santo para fazer isso. Paulo, que ora nos serve como modelo de discipulador, certa vez declarou: “Se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, pois sobre mim pesa essa obrigação; porque ai de mim se não pregar o evangelho! ” (I Coríntios 9.16).
O processo de formação de um discípulo é semelhante à geração de uma criança – guardando a devida proporção. Precisamos aprender com a natureza. Quando a “semente” encontra um coração receptivo, ela nasce (veja l Pedro 1.23). Anova vida que surge, necessita de cuidados, para que cresça, se desenvolva e produza muito para Deus. Sejamos, pois, o discipulador que o Senhor deseja usar!
Proposição: O acompanhamento de novos convertidos é decisivo para a sua permanência na igreja.
I. “…meus filhos, por quem, de novo, sofro as dores de parto”…
– Gerar um filho é bem semelhante – no princípio – à formação de um discípulo. Entretanto, é importante observarmos todos os procedimentos para se gerar um discípulo sadio, por exemplo: * tempo adequado, nutrição balanceada, espaço, acompanhamento, estímulo, proteção (intercessão) etc.– A “reação” do recém-nascido depende do elemento sobrenatural (“mas o crescimento veio, de Deus”; veja I Coríntios 3.6), por isso é necessário dar o devido tempo, para a assimilação de todas as informações (ensino sistemático da Palavra). Nesse ponto, o discipulador permeia o seu trabalho com intercessão diligente pelo seu discípulo; como Paulo fazia com frequência: “Por esta causa, me ponho de joelhos diante do Pai (…) para que (…) conceda que sejais fortalecidos com poder (…) a fim de poderdes compreender (…) e conhecer o amor de Cristo…” (Efésios 3.14-19).
– A evangelização é o início do processo (v. 13). Se faltar acompanhamento, todo trabalho será em vão. Quem atende ao chamado do evangelho, torna-se “filho espiritual” daquele que o evangelizou (veja I Timóteo 1.2) e discipulou.
– “Dores de parto”, é odino no grego. Paulo compara a preocupação, o empenho, o trabalho de um discipulador como uma mulher em trabalho de parto. Em muitos casos, falta esse “sentimento materno” na maioria dos corações, pois uma mãe não desiste – por nada – do filho que ama (veja Isaías 49.15).
– Toda energia empreendida no discipulado visa fundamentalmente à formação do caráter de Cristo no novo convertido. Paulo emprega a palavra “formado”, que no grego é moifothe do verbo morfon; formar, tomar forma ou ser formado. A forma neste caso não tem nada a ver com a aparência física, é antes, uma referência ao caráter dos crentes que precisam ser moldados pelo modelo de Cristo.
– O ensino seguido de exemplo é a didática de Deus. Inúmeras vezes, o apóstolo Paulo aconselhava àqueles a quem discipulava: “Sede meus imitadores, como também eu sou de Cristo”(l Coríntios 11.1); e ainda: “Sede qual eu sou…”(v. 12). Portanto, um discipulador deve ser modelo, exemplo prático para o seu discípulo.
II. “…meu filho Onésimo, que gerei entre algemas…”.
– Onésimo é um belo exemplo de um discípulo bem “gerado”. Curiosamente seu nome significa “útil”; e é precisamente esse o objetivo do discipulado, tomar o novo crente um “cooperador”, um vaso de honra para Deus usar em sua obra (veja I Coríntios 3.9). O discipulado visa ao “aperfeiçoamento” do novo crente (Efésios 4.12), e este termo no grego, katartismos, traz o sentido de treinar, formar, preparar para o ministério ou serviço cristão (por exemplo: a evangelização).– É verdade que nem todo discípulo responde ao treinamento de igual maneira. No colégio apostólico de Jesus, por exemplo, três dos seus discípulos se destacavam, Pedro, Tiago e João. Será que eram mais interessados? Ou Deus os escolheu para uma tarefa especial?
– Eliseu foi discípulo de Elias, e em determinado período do seu preparo, ele foi advertido nos seguintes termos: “Todavia, se me vires quando for tomado de ti, assim se te fará; porém, se não me vires, não se fará” (2 Reis 2.10). Eliseu precisava estar permanentemente atento, para que pudesse suceder a seu mestre no ofício de profeta. Sua aplicação seria decisiva.
Conclusão: A dor de Paulo demonstrada na expressão “sofro as dores de parto, até ser Cristo formado em vós” (Gálatas 14.19), revela sua tristeza pelo distanciamento do genuíno evangelho de Cristo por parte de muitos crentes da Galácia. Esse afastamento ocorreu principalmente por meio de heresias (1.6), que se introduziram no meio da Igreja, por intermédio de falsos crentes. Então manter a pureza bíblica na vida do novo crente é fundamental. Isso se consegue através do ensino sistemático e perseverante das doutrinas cardeais do cristianismo (veja Mateus 28.20), e isso é o mesmo que “incutir” na mente do discípulo as leis de Deus (Deuteronômio 6.7). O que for feito no começo da vida cristã garantirá segurança na continuidade da fé (Provérbios 22.6).
Pr. Josias Moura de Menezes
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