Texto: I Coríntios 11:23-28
Introdução: É importante compreendermos o significado dessa reunião e usufruirmos dos seus benefícios para nosso crescimento espiritual.
A mente de cada um de nós que participa da Santa Ceia, deve olhar cuidadosamente para cinco lados a fim de receber todos os benefícios desse encontro espiritual.
Ellen White, em Vida de Jesus, pág. 143, diz: “Cristo poderia ter descido da cruz; mas, se tivesse feito isso, jamais poderíamos ser salvos. Por amor a nós, Ele Se dispôs a morrer.”
Esse verso não apenas nos leva a olhar ao redor como também nos incentiva a anunciar o evangelho aos outros. Quantos ao nosso redor estão perecendo porque lhes falta esperança. O evangelho hidrata o ser humano, dá vida. Há muitas pessoas que estão desidratadas espiritualmente e não querem saber da Água da vida.
São como um cavalo para o qual o dono leva um balde de água mas ele sequer demonstra interesse. Somente bebe quando o dono traz um bolo de sal. O cavalo prova o sal e sente sede. Não demora para enfiar o pescoço no balde para beber.
Jesus diz que precisamos ser o “sal da Terra”. Por que precisamos ser o sal? Para despertar nos outros interesse e desejo pela Água da vida, que é Cristo.
a) Como filhos e filhas de Deus estamos aqui reunidos desejosos de contemplar o Senhor Jesus vindo nas nuvens do céu. Participe da Santa Ceia com o rosto voltado para o futuro, para o estabelecimento do reino da glória, para o dia em que iremos comer e beber à mesa com Jesus.
a) I Coríntios 11:27 e 28 (ler). “Examinar” significa olhar com cuidado, olhar com discernimento. Estou vivendo como um cidadão do reino de Deus? Vivo em paz e em comunhão com meus irmãos?
Leia também: Algumas observações sobre a ceia do Senhor
b) Ilustração: Quando tinha seis anos de idade, uma criança ganhou de presente um caminhão de bombeiros. Era todo de madeira, inclusive os acessórios. Doze miniaturas de bombeiros acompanhavam o caminhão de brinquedo. E com facilidade o menino podia encaixar e retirar esses bonecos na cabine e na carroceria do veículo.
Na cabine havia espaço para dois bonecos e os demais ficavam na carroceria. No dia seguinte, deu nome a cada um daqueles bonecos. Ele era um deles, e seus irmãos e coleguinhas da vizinhança passaram a ser os outros. Os que eram mais amigos tinham o direito de passear com
ele na cabine. Isso variava, conforme as brigas e as pazes que mantinha com eles.
Um dia, um deles o magoou muito. E resolveu tirá-lo da carroceria. Cavou um buraco perto do pé de abacate, e depois o enterrou ali. Passaram dias. Choveu e fez sol. Esqueceu aquele boneco debaixo da terra.
Outro dia, porém resolveu brincar novamente com o caminhão e os bonecos. Pôs todos na cabine e na carroceria, mas faltava um. Lembrou onde o havia deixado. Foi atrás dele, ele ainda estava lá, mas não era mais o mesmo. O que poderia fazer por ele agora? A tinta havia soltado de algumas partes de seu rosto e de seu corpo. Ele estava bastante desfigurado!
O menino ficou muito triste. Limpou-o o quanto pode, mas pouco adiantou. Já que não podia mudá-lo, resolveu colocá-lo ao seu lado, na cabine do caminhão.
Conclusão
1. Agora é o momento de fazermos uma introspecção em nosso coração e verificar se existe algum espaço vazio. Por que falta essa pessoa em nosso coração? Por que magoamos? E enterramos no subsolo de nossa mente? E o deixamos bastante enlameado e sujo?
a) Mas se estamos arrependidos pelo que fizemos, precisamos fazer alguma coisa para continuarmos olhando com tranquilidade para nosso interior.
b) O que fazer agora? Vamos deixar nosso irmão no buraco, ou vamos retirá-lo? Por que abandoná-lo? Façamos como aquele menino. Vamos fazer todos os esforços para nos reconciliar com ele e, se possível, colocá-lo de novo na cabine de nosso coração.
Pr. Paulo Pinheiro
Introdução: É importante compreendermos o significado dessa reunião e usufruirmos dos seus benefícios para nosso crescimento espiritual.
A mente de cada um de nós que participa da Santa Ceia, deve olhar cuidadosamente para cinco lados a fim de receber todos os benefícios desse encontro espiritual.
1. Devemos olhar para cima. Verso 24:
“e, tendo dado graças” essas palavras nos conduzem a olhar para além deste mundo de pecado – olhar para o Pai celestial, em atitude de gratidão. Gratidão porque Ele proveu o caminho para sairmos da miséria do pecado – essa saída está no corpo e no sangue de Cristo, simbolizados pelo pão e pelo suco da uva.2. Devemos olhar para trás.
O fim dos versos 24 e 25 conduz a esse procedimento: “fazei isto em memória de Mim.” – Olhar para trás ajuda a estabelecer entre nós um motivo comum: estamos aqui e estaremos no Céu, graças a um fato do passado: a morte de Cristo no Calvário. Cristo na cruz é um quadro que nunca apagará de nossa mente. Isaías 53:5 pinta essa imagem: “mas Ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre Ele, e pelas Suas pisaduras fomos sarados.”Ellen White, em Vida de Jesus, pág. 143, diz: “Cristo poderia ter descido da cruz; mas, se tivesse feito isso, jamais poderíamos ser salvos. Por amor a nós, Ele Se dispôs a morrer.”
3. Devemos olhar ao nosso redor. Verso 26:
“porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes o cálice, anunciais a morte do Senhor.”Esse verso não apenas nos leva a olhar ao redor como também nos incentiva a anunciar o evangelho aos outros. Quantos ao nosso redor estão perecendo porque lhes falta esperança. O evangelho hidrata o ser humano, dá vida. Há muitas pessoas que estão desidratadas espiritualmente e não querem saber da Água da vida.
São como um cavalo para o qual o dono leva um balde de água mas ele sequer demonstra interesse. Somente bebe quando o dono traz um bolo de sal. O cavalo prova o sal e sente sede. Não demora para enfiar o pescoço no balde para beber.
Jesus diz que precisamos ser o “sal da Terra”. Por que precisamos ser o sal? Para despertar nos outros interesse e desejo pela Água da vida, que é Cristo.
4. Em quarto lugar, quem participa da Ceia, deve olhar para a frente.
O verso 26 diz: “Anunciais a morte do Senhor, até que Ele venha.”a) Como filhos e filhas de Deus estamos aqui reunidos desejosos de contemplar o Senhor Jesus vindo nas nuvens do céu. Participe da Santa Ceia com o rosto voltado para o futuro, para o estabelecimento do reino da glória, para o dia em que iremos comer e beber à mesa com Jesus.
5. A ceia nos ensina que também devemos olhar para dentro de nós mesmos.
Este é o momento de fazer uma inspeção no coração.a) I Coríntios 11:27 e 28 (ler). “Examinar” significa olhar com cuidado, olhar com discernimento. Estou vivendo como um cidadão do reino de Deus? Vivo em paz e em comunhão com meus irmãos?
Leia também: Algumas observações sobre a ceia do Senhor
b) Ilustração: Quando tinha seis anos de idade, uma criança ganhou de presente um caminhão de bombeiros. Era todo de madeira, inclusive os acessórios. Doze miniaturas de bombeiros acompanhavam o caminhão de brinquedo. E com facilidade o menino podia encaixar e retirar esses bonecos na cabine e na carroceria do veículo.
Na cabine havia espaço para dois bonecos e os demais ficavam na carroceria. No dia seguinte, deu nome a cada um daqueles bonecos. Ele era um deles, e seus irmãos e coleguinhas da vizinhança passaram a ser os outros. Os que eram mais amigos tinham o direito de passear com
ele na cabine. Isso variava, conforme as brigas e as pazes que mantinha com eles.
Um dia, um deles o magoou muito. E resolveu tirá-lo da carroceria. Cavou um buraco perto do pé de abacate, e depois o enterrou ali. Passaram dias. Choveu e fez sol. Esqueceu aquele boneco debaixo da terra.
Outro dia, porém resolveu brincar novamente com o caminhão e os bonecos. Pôs todos na cabine e na carroceria, mas faltava um. Lembrou onde o havia deixado. Foi atrás dele, ele ainda estava lá, mas não era mais o mesmo. O que poderia fazer por ele agora? A tinta havia soltado de algumas partes de seu rosto e de seu corpo. Ele estava bastante desfigurado!
O menino ficou muito triste. Limpou-o o quanto pode, mas pouco adiantou. Já que não podia mudá-lo, resolveu colocá-lo ao seu lado, na cabine do caminhão.
Conclusão
1. Agora é o momento de fazermos uma introspecção em nosso coração e verificar se existe algum espaço vazio. Por que falta essa pessoa em nosso coração? Por que magoamos? E enterramos no subsolo de nossa mente? E o deixamos bastante enlameado e sujo?
a) Mas se estamos arrependidos pelo que fizemos, precisamos fazer alguma coisa para continuarmos olhando com tranquilidade para nosso interior.
b) O que fazer agora? Vamos deixar nosso irmão no buraco, ou vamos retirá-lo? Por que abandoná-lo? Façamos como aquele menino. Vamos fazer todos os esforços para nos reconciliar com ele e, se possível, colocá-lo de novo na cabine de nosso coração.
Pr. Paulo Pinheiro
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