Texto: “Em dia subsequente, dirigia-se Jesus a uma cidade chamada Naim, e iam com ele os seus discípulos e numerosa multidão. Como se aproximasse da porta da cidade, eis que saía o enterro do filho único de uma viúva; e grande multidão da cidade ia com ela. Vendo-a, o Senhor se compadeceu dela e lhe disse: Não chores! Chegando-se, tocou o esquife e, parando os que o conduziam, disse: Jovem, eu te mando: levanta-te! Sentou-se o que estivera morto e passou a falar; e Jesus o restituiu a sua mãe. Todos ficaram possuídos de temor e glorificavam a Deus, dizendo: Grande profeta se levantou entre nós; e: Deus visitou o seu povo. Esta notícia a respeito dele divulgou-se por toda a Judéia e por toda a circunvizinhança” (Lucas 7.11-17).
Introdução: Jesus, o Senhor, neste texto no verso treze ele é descrito pela palavra grega “Kurios”, como aquele que tem de fato, e de uma maneira definitiva, poder para banir a morte e a tristeza.
Vejamos a história edificante desta viúva:
1. Seu passado.
“Como se aproximasse da porta da cidade, eis que saía o enterro do filho único de uma viúva; e grande multidão da cidade ia com ela” (v.12).
Era uma mulher só, viúva, não tinha marido e com ele perdera o seu sustento. Certamente lutou muito para sobreviver e criar o seu filho único, que agora um jovem era o seu ajudador.
2. Seu presente desconsolador e seu futuro sem esperança
“Como se aproximasse da porta da cidade, eis que saía o enterro do filho único de uma viúva” (v.12a).
Era uma mulher abalada pelas perdas.
Vendo ao redor só tinha dor, desesperança e um futuro nebuloso.
Seu filho, único apoio e companhia, foi tomado pela morte.
3. Jesus, o Senhor, descrito como “Kurios” em grego, chegou na hora certa.
Jesus sempre chega na hora certa.
“Vendo-a, o Senhor se compadeceu dela e lhe disse: Não chores!” (v.13).
Notável foi o encontro simultâneo dos dois grupos diante da porta da cidade, se fosse alguns minutos mais cedo ou mais tarde o encontro não teria acontecido.
Observemos a grande compaixão de Jesus:
- “Não chores”. Quando não há esperança o Salvador se levanta para aniquilar a morte e a tristeza.
- A expressão não chores dita por Jesus significava que a partir daquele momento a causa daquela mulher e também daquele jovem estava em suas mãos.
- Jesus não prosseguiu em sua caminhada, ele parou frente aquele cortejo fúnebre.
- Jesus é o que restaura os nossos sonhos e a esperança de um futuro melhor.
4. Sua tristeza foi transformada em alegria.
“Chegando-se, tocou o esquife e, parando os que o conduziam, disse: Jovem, eu te mando: levanta-te! Sentou-se o que estivera morto e passou a falar; e Jesus o restituiu a sua mãe. Todos ficaram possuídos de temor e glorificavam a Deus, dizendo: Grande profeta se levantou entre nós; e: Deus visitou o seu povo” (vs.14-16).
- Jesus tocou o esquife: a esperança chega, pois a morte não subsiste ante o autor da vida.
- Antes Jesus consolou aquela viúva dizendo: “não chores”, agora profere palavras de ressurreição dizendo ao jovem: “Jovem, eu te mando: levanta-te!”.
5. Um resultado para glória de Deus.
“Todos ficaram possuídos de temor e glorificavam a Deus, dizendo: Grande profeta se levantou entre nós; e: Deus visitou o seu povo” (v.16).
- Agora a viúva e mãe era a mulher mais feliz do mundo, pois o Senhor restaurou a sua sorte.
- O antes morto agora estava sentado e falando.
- Jesus o restitui à mãe.
- A multidão reconheceu o paralelo entre o restabelecimento da vida do filho da viúva realizado por Jesus e a obra dos grandes profetas Elias (1 Reis 17.17-24) e Elizeu (2 Reis 4.8-37).
- Esse milagre serviu para impactar toda a nação e falavam a respeito de Jesus – “Esta notícia a respeito dele divulgou-se por toda a Judéia e por toda a circunvizinhança” (v.17).
Conclusão: O que morreu em sua vida? Seus sonhos, a esperança? Seu casamento? As suas finanças? Saiba que diante de Jesus a morte é aniquilada e a tristeza banida
Roberto e Lourdes