Texto: Mateus 5:38, 48; João 15:13
Introdução: As três milhas encerram toda a filosofia da vida.
– A primeira: o mundo anda;
- A segunda: a família cristã;
- A terceira: Cristo e alguns crentes.
– A última é a perfeição.
I – A Primeira Milha (a do mundo) – "Olho por olho".
1. A posição passiva da vida.
a) Esperamos que os outros nos tratem a fim de tratá-los igualmente.
b) Nossa atitude para com a sociedade está baseada na atitude da sociedade para conosco.
c) Não agimos por sentimentos internos livres, mas por reflexos externos que operam sobre nosso coração.
2. O que resulta da vida.
a) Nunca conseguiremos agir acima da generalidade.
b) Fazem-nos um bem e retribuímos com outro.
c) Fazem-nos um mal, retribuímos com a mesma moeda.
d) Como na maioria dos casos recebemos mais inales que bens, resultará disso uma paralisação espiritual, sem nenhum progresso para a perfeição.
e) Como consequência, quando a sociedade fracassar, fracassaremos com ela.
II – A Segunda Milha (a da família) – "Ninguém tem maior amor do que este".
1. A lei da amizade.
a) No mundo existe amizade sobre base egoísta.
b) Damos tanto quanto recebemos.
(1) Ainda que, às vezes, demos menos, ou nada, contudo professamos amizade.
c) No texto, a amizade é estabelecida sobre base nova.
d) O que aqui governa a amizade não são as influências externas, mas nosso coração.
2. Essa base é o sacrifício.
a) "Ninguém tem maior amor do que este".
b) Por que é o maior?
(1) Maior que o de mãe - a mãe ama o que é seu, o fruto de suas entranhas.
(2) "Dar sua vida" por um amigo, sangue que não é nosso – é a prova maior de amor.
(3) Vivem assim os cristãos em suas relações fraternais?
III – A Terceira Milha (a da perfeição) – "Amai a vossos inimigos."
1. O que significa.
a) Amar a mãe? Os filhos?
b) Amar os parentes? Os amigos?
c) Amar os inimigos? Quem são eles?
(1) É amor sem retribuição. – Amar quando nos repulsam, caluniam e ferem.
2. A perfeição do amor.
a) Jesus amou os Seus, mas também amou aos que O crucificaram.
b) Este amor requer o domínio absoluto das paixões. – Quem o pode praticar?
c) Requer que uma só lei, a lei do sacrifício e do amor, governe a vida.
d) O que assim praticar terá chegado à mais alta perfeição, seguindo de perto o ensino e o exemplo do divino Mestre.
e) Quando os homens tiverem aprendido a perdoarem-se mutuamente, estaremos preparados para o Reino celestial, e teremos alcançado a perfeição que redundará em felicidade.