O homem não pode viver sem Deus. O homem pode ter uma existência mortal sem confessar que Deus existe, mas não sem o fato de Deus.
1. Como o Criador, Deus deu início à vida humana.
Dizer que o homem pode existir sem Deus é dizer que um relógio pode existir sem o relojoeiro, ou que uma história pode existir sem um contador de histórias. Devemos todo o nosso ser a Deus, em Cuja imagem somos feitos (Gênesis 1:27). Nossa existência depende de Deus, quer queiramos aceitar a Sua existência ou não.
2. Como o Sustentador, Deus continuamente concede a vida (Salmo 104:10-32).
Ele é a vida (João 14:6), e toda a criação subsiste pelo poder de Cristo (Colossenses 1:17). Até mesmo aqueles que rejeitam a Deus recebem seu sustento dEle: “Porque faz que o seu sol se levante sobre maus e bons, e a chuva desça sobre justos e injustos” (Mateus 5:45).
Pensar que o homem pode viver sem Deus é achar que um girassol pode viver sem luz ou uma rosa sem água.
3. Como o Salvador, Deus dá vida eterna àqueles que acreditam no Seu Filho.
Vida se encontra em Cristo, o qual é a Luz dos homens (João 1:4). Jesus veio para que possamos ter vida “em abundância” (João 10:10). Todos aqueles que colocam sua confiança nEle são prometidos eternidade com Ele (João 3:15-16). Para o homem viver – realmente viver – ele precisa conhecer a Cristo (João 17:3).
4. Sem Deus, o homem tem vida física apenas.
Deus advertiu a Adão e Eva que no dia que rejeitassem a Deus, eles certamente morreriam (Gênesis 2:17). Como sabemos, eles desobedeceram, mas não morreram fisicamente naquele dia; eles morreram espiritualmente. Algo dentro deles morreu – a vida espiritual que tinham conhecido, a comunhão com Deus, a liberdade de poder gozar da Sua presença, a inocência e pureza de suas almas – tudo isso tinha acabado.
Adão, o qual tinha sido criado para viver em comunhão com Deus, foi amaldiçoado com uma existência completamente carnal. O que Deus queria que fosse de pó à glória, agora iria de pó a pó. Assim como Adão, o homem sem Deus ainda hoje vive em uma existência terrena. Ele pode até parecer muito feliz; já que há muito divertimento e prazer que podem ser desfrutados nessa vida.
A. Necessidade de Salvação
"- Por quê preciso de salvação?"
Porque todos pecaram contra Deus e estão sujeitos às consequências do pecado. Pecado é todo pensamento, ato ou palavra contrários à vontade de Deus.
B. Destituídos da Glória de Deus (Romanos 3:23) Ser destituído é o mesmo que ser demitido, deposto de um cargo ou posição, ser privado de autoridade e dignidade.
Este versículo de Romanos mostra-nos a queda do homem, que tendo sido criado para uma alta posição diante de Deus (posição de filhos), perdeu pelo pecado esta condição bem como a dignidade e sua autoridade espiritual. O homem passa a ser, a partir dali, apenas uma criatura de Deus e não mais filho de Deus.
Desta destituição do estado de Glória que o homem tinha em Deus, tornou-se um ser decadente e desta decadência surgiram consequências gigantescas a nível mundial: guerras, fome, violência, degradação moral, AIDS etc..
C. Separados de Deus (Isaias 59:1,2) Deus não pode suportar o pecado, pois a santidade de Deus não é somente um atributo seu, mas sim a sua natureza.
Pedir para Deus aceitar o pecado seria o mesmo que pedir para que você parasse de respirar e mesmo assim continuasse vivo! Uma das piores consequências do pecado é a separação que ele causa entre nós e Deus! O homem não tem condições de viver sem Deus.
Não pode ser feliz plenamente e seu poder de decisão é normalmente voltado para o mal. Portanto, Deus não consegue abrigar um homem com pecado, e o homem não pode viver sem Deus. Então, a solução é o homem deixar de ser pecador.
D. Mortos espiritualmente (Romanos 6:23)
O homem é formado de corpo, alma e espírito.
O corpo é a parte física, matéria.
A alma é o nosso consciente, nossa personalidade (persona), nossa mente, o nosso "eu" propriamente dito. É na alma que estão nossos sentimentos, emoções; é a alma que dá vida ao corpo.
O espírito é a parte do homem que lhe permite ligação com Deus.
Todo relacionamento entre Deus e o homem é feito através do espírito do homem. A identidade do homem com a Glória de Deus é o seu espírito. Por isso o termo Homem Espiritual. O espírito está ligado indivisivelmente à alma, todavia, quando o homem está em estado de pecado, o seu espírito está inativo, morto (Efésios 2:5).
O estágio final da morte espiritual é o inferno, onde o homem estará definitivamente separado da presença de Deus e sofrerá a punição pelos seus pecados (Apocalipse 20:11-15).
Alguns rejeitam a Deus mas ainda vivem vidas de diversão e alegria. Suas ambições carnais aparentam render-lhes uma existência gratificante e tranquila. A Bíblia diz que há certo gozo que pode ser desfrutado do pecado (Hebreus 11:25).
O problema é que tudo isso é temporário; a vida nesse mundo é curta (Salmos 90:3-12). Mais cedo ou mais tarde, o hedonista, assim como o filho pródigo da parábola, percebe que os prazeres desse mundo não sustentam sua alma (Lucas 15:13-15).
No entanto, nem todo mundo que rejeita a Deus é um desperdiçador como o filho pródigo. Há várias pessoas que não são salvas, mas vivem uma vida sóbria e disciplinada – até mesmo vidas gratificantes e felizes.
A Bíblia apresenta certos princípios morais que vão beneficiar qualquer um desse mundo – fidelidade, modéstia, autocontrole. ( Provérbios 22:3) é um exemplo de uma dessas verdades gerais. No entanto, o problema é que, sem Deus, o homem tem apenas esse mundo. Viver uma vida sem problemas não é nenhuma garantia de que estamos prontos para a próxima vida. Veja a parábola do fazendeiro rico em Lucas 12:16-21, e a conversa de Jesus com o jovem homem rico (e muito moral) ( Mateus 19:16-23).
5. Sem Deus, o homem não encontra realização verdadeira, nem mesmo nessa vida mortal.
O homem não tem paz com outros homens porque não está em paz consigo mesmo, e ele não tem paz consigo mesmo porque ele não tem paz com Deus.
A busca dos prazeres só por ter prazer é um sinal de tumulto interior, uma ilusão de felicidade do epicurista. Aqueles que procuram por prazer têm descoberto várias vezes, durante o curso da história, que as diversões temporárias da vida trazem desespero mais profundo. Aquele sentimento irritante de “algo está errado” é difícil de combater. O Rei Salomão se entregou a uma busca de tudo que esse mundo tem a oferecer, e registrou seus descobrimentos no livro de Eclesiastes.
Salomão descobriu que conhecimento, por si só, é fútil (Eclesiastes 1:12-18). Ele descobriu que prazer e riquezas são fúteis (2:1-11), que materialismo é uma tolice (2:12-23), e que riquezas são passageiras (capítulo 6).
Salomão conclui que a vida é um presente de Deus (3:12-13) e que a única forma sábia de viver é temendo a Deus: “De tudo o que se tem ouvido, a suma é: Teme a Deus e guarda os seus mandamentos; porque isto é o dever de todo homem. Porque Deus há de trazer a juízo todas as obras, até as que estão escondidas, quer sejam boas, quer sejam más” (12:13-14).
Em outras palavras, há mais para essa vida do que a dimensão física. Jesus enfatiza isso quando diz: “Não só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus” (Mateus 4:4). Não o pão (o físico), mas a Palavra de Deus (o espiritual) é o que nos mantém vivos.
“É em vão, oh homens, que procurais dentro de si mesmos a cura para todas as suas misérias.” O homem só pode achar vida e realização quando Ele reconhece a existência de Deus.
6. Sem Deus, o destino do homem é a morte.
O homem sem Deus é espiritualmente morto; quando sua vida física acabar, ele tem que encarar morte espiritual – separação eterna de Deus. Na narrativa de Jesus sobre o homem rico e Lázaro (Lucas 16:19-31), o homem rico vive uma suntuosa vida de tranquilidade sem um pensamento de Deus, enquanto Lázaro sofre por sua vida mas conhece a Deus. É após suas mortes que os dois homens realmente compreendem a gravidade das escolhas que fizeram durante a vida. O homem rico “ergueu os olhos”, estando no tormento do inferno.
Ele percebeu, já tarde, que há mais nessa vida dos que olhos podem enxergar. Enquanto isso, Lázaro é confortado no paraíso. Para ambos os homens, a duração curta da sua existência terrena não foi nada em comparação ao estado permanente de suas almas.
O homem é uma criação especial. Deus tem colocado uma consciência de eternidade nos nossos corações (Eclesiastes 3:11), e esse sentido de destino eterno pode achar sua realização apenas em Deus.
Características da Salvação
A. A salvação é em vida (Isaias 55:6)
Na parábola do rico e de Lázaro, Jesus deixa claro uma verdade espiritual: após a morte não há salvação (Lucas 16:19-31).
Ao contrário do que o espiritismo ensina, de que o homem após a morte será aperfeiçoado através de várias reencarnações, e o catolicismo de que após a morte a alma pode ir para o purgatório, onde será atormentada e depois liberada para o céu, a Bíblia nos ensina que "E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo depois disto, o juízo" (Hebreus 9:27).
Por isso o apelo de Isaías deve soar ainda mais forte: "Buscai ao Senhor enquanto se pode achá-lo, invocai-o enquanto está perto" (Isaias 55:6); Ler também Eclesiastes 9:4-6; Salmo 6:5.
A arca de Noé é símbolo desta verdade, pois enquanto a arca estava aberta todos eram convidados à salvação, mas quando o Senhor fechou a arca (Gênesis 7:16), não houve mais chances de salvação e todos quanto rejeitaram a pregação de Noé, pereceram.
Encontramos também na parábola do rico insensato, a pergunta que Deus lhe dirige "...louco, esta noite te pedirão tua alma, e o que tens preparado para quem será?" (Lucas 12:16-21).
B. A salvação é individual (Ezequiel 18:4,30)
O texto de Ezequiel 18:4 nos mostra que cada qual será julgado pelos seus próprios pecados. Da mesma forma, em Ezequiel 18:30 nos mostra que a salvação é individual.
Veremos mais adiante que a condição para sermos salvos é arrepender-se dos pecados cometidos.
Como eu não posso me arrepender pelos erros de outra pessoa, assim fica a salvação condicionada ao indivíduo. Portanto de nada adianta acender velas para os mortos, ou tentar qualquer tipo de comunicação com estes. Isto é abominação para Deus, visto que após a morte não há salvação, e mesmo em vida, a salvação só pode ser decidida pela própria pessoa.
Lembre-se: "Deus não tem netos, apenas filhos.”
C. A salvação é caríssima (Salmo 49:5-8)
A palavra de Deus nos diz que: “mais vale uma alma do que o mundo inteiro.”
Mateus 16:26: “Pois que aproveitará o homem se ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma? Ou, que dará o homem em troca da sua alma?”
Marcos 8:36: “Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?”
Lucas 9:25: “Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, e se vier a perder-se, ou a causar dano a si mesmo?”
Assim sendo, ainda que você tivesse todas as riquezas deste mundo; mesmo que fosse o dono deste planeta com todas as suas riquezas minerais, vegetais e animais, ainda assim não poderia pagar o resgate de uma alma a Deus.
Nossas obras não podem salvar-nos, como está claro em Efésios 2:8-9: “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus; não vem das obras, para que ninguém se glorie.”
Nem pode salvar-nos a nossa própria justiça (justiça aqui tem o sentido de vida justa, correta). Ler Isaias 64:6.
Uma vida religiosa não pode nos salvar, pois devemos nos lembrar que religião (vem de religar) é uma tentativa do homem em se religar com Deus. Mas tal religação não pode ocorrer, pois em Romanos 6:23 vemos que nosso espírito, que é o vínculo de comunicação com Deus, está morto.
Portanto as tentativas religiosas, ainda que sinceras, são ineficazes. Jesus dá-nos a palavra final sobre as tentativas do homem em conquistar sua salvação.
Quando Cristo foi interrogado pelos discípulos: - quem pode então ser salvo? Jesus responde: "...aos homens é impossível" Mateus 19:25-26.
D. A salvação tem de ser expiatória (Hebreus 9:22)
Expiação é uma vida sendo morta no lugar de outra. No próximo assunto detalharemos o que vem a ser expiação. Por enquanto veja um exemplo nesta ilustração:
Uma moça foi levada ao tribunal por haver dirigido seu carro perigosamente. Diante do juiz ela confessa ser culpada. O juiz baixa o martelinho e declara: "está multada em R$ 200,00". Em seguida, desce do tribunal, tira sua capa (toga), pega sua carteira, tira os R$ 200,00 e paga a multa. A moça era sua filha!
E. Porque Deus simplesmente não perdoa?
Aquele homem como juiz, mesmo sendo sua filha, não podia simplesmente perdoar, pois toda transgressão, sempre terá que pagar, direta ou indiretamente. É a lei e o juiz vive em função disto.
Por exemplo: se o seu filho desobedeceu, e jogando bola na sala de estar, quebrou o seu vaso mais precioso, mesmo que você o perdoe, alguém estará pagando o preço pela desobediência: você!
Para Deus só há uma coisa que pode pagar uma alma: outra alma!
É uma lei do Universo e divina (de Deus). Mas um detalhe importante: esta alma teria que estar livre de culpas pessoais, pecados, pois senão sua vida não seria aceita por Deus de outra forma. Porém, como vimos anteriormente em Romanos 6:23, a Bíblia nos declara que todos pecaram.
A narrativa do Salmo 14:1-3 mostra-nos a triste conclusão que Deus chegou ao procurar por toda a terra alguém que não tivesse pecado: "... desviaram-se todos e juntamente se fizeram imundos; não há um justo sequer, sequer um.”
No Antigo Testamento, Deus instituiu uma forma de apagar provisoriamente (até o próximo pecado) os pecados de quem se arrependesse. Aquele que houvesse pecado deveria trazer uma ovelha, um cordeiro, ao sacerdote. O sacerdote então, oraria pelo pecador e colocaria suas mãos sobre a ovelha, significando que os pecados cometidos por aquele que trouxera a ovelha, estariam sendo transferidos para o animal, que em seguida era morto e oferecido a Deus através de uma fogueira onde a ovelha era queimada.
Outro exemplo para melhorar sua interpretação: O governador dum Estado pode perdoar o criminoso, mas não pode reintegrá-lo na posição daquele que nunca desrespeitou as Leis. Mas a Deus é possível efetuar ambas as coisas.
Com a expiação, Ele [Deus] apaga o passado e trata o ofensor como se nunca tivesse pecado.
F. Jesus, o Cordeiro de Deus (João 1:29)
Aquele cordeiro simbolizava Jesus, que como o juiz da ilustração citada acima, despiu-se de sua Glória e Majestade e veio ao mundo para pagar a nossa dívida com Deus.
Se a Bíblia pode ter versículo resumido, este é João 3:16: Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Deus aceitou o pagamento pela nossa transgressão!
Condições para salvação
A salvação que herdamos de Cristo é definitiva (Hebreus 9:28) e exclusiva (Atos 4:12). Assim sendo, a Bíblia enfatiza o perigo de negligenciarmos esta salvação, quer descrendo-a, protelando-a ou a achando insuficiente, julgando ser necessário a ajuda de "santos, guias ou obras" (Hebreus 2:3; Isaias 55:6; Atos 4:12).
Resta-nos, porém, cumprir 3 requisitos para que possamos alcançar a salvação em Jesus Cristo que está à disposição de toda a humanidade:
A. Crer
Crer no sacrifício e ensinamentos dados por Jesus. Uma das últimas palavras ditas por Jesus aqui na terra: "...aquele que crer será salvo".
Marcos 16:15-16: “E disse-lhes: Ide por todo o mundo, e pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo;mas quem não crer será condenado.” Esta passagem mostra-nos a primeira exigência para tomarmos posse da salvação: crer. Há muita confusão com esta palavra crer.
A maioria das pessoas confundem crer com simplesmente acreditar.
Se sairmos entrevistando pessoas na rua, a maioria afirmará que Jesus morreu na cruz; no entanto, a grande maioria destas pessoas ainda não são salvas. Por quê? Porque crer significa aceitar o sacrifício de Jesus como tendo sido em meu lugar e aceitar seus ensinamentos num todo.
Este crer chama-se Fé.
Fé significa permanecer nos ensinamentos de Cristo, por toda a vida.
Isto significa, também, que alguém pode ganhar a salvação e depois a perder.
B. Arrepender-se
Arrepender-se dos pecados cometidos.
Atos 2:37-38: “E, ouvindo eles isto, compungiram-se em seu coração, e perguntaram a Pedro e aos demais apóstolos: Que faremos, irmãos? Pedro então lhes respondeu: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para remissão de vossos pecados; e recebereis o dom do Espírito Santo.”
Arrependimento, na Bíblia, não tem simplesmente o sentido de constrangimento ou remorso pelos pecados cometidos. Antes, o seu sentido é muito aprofundado e toma o significado de mudança de direção.
Arrependimento significa reconhecer que nossas atitudes, palavras ou pensamentos foram pecaminosos, que transgrediram a vontade de Deus e, portanto, abandonar tais pecados.
Se, por acaso, viermos a pecar com os mesmos erros ou outros, devemos pedir perdão a Deus, como nos ensinou Jesus na oração do Pai Nosso: "...e perdoa as nossas ofensas...", e Jesus intercederá por nós ao Pai, perdoando-nos.
I João 2:1: “Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; mas, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo.”
I João 1:9: “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.”
Arrependimento ocupa-se com o pecado e o remorso. Alguém disse: Arrependimento é sentir remorso a ponto de deixar o pecado.
Resultado Prático: Na primeira oportunidade o viajante deixa esse trem e embarca no trem certo. Significa “mudar de idéia ou de propósito”. O pecador arrependido propõe mudar de vida e voltar a Deus. O resultado prático é que ele produz: frutos dignos do arrependimento. Mateus 3:8: “Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento,...”
C. Confessar
Confessar o Senhorio de Jesus Cristo. Jesus não quer agentes secretos cristãos, ele quer testemunhas que confessem para o mundo que Jesus Cristo vive em suas vidas.
No texto de Romanos 10:9-10, Paulo nos diz que a confissão de nossos lábios deve ser a de que Jesus é o Senhor. "Senhor", no tempo dos apóstolos era uma palavra vinda do grego "Kuriós", que significa: "Senhor soberano, dono de tudo, inclusive das vidas".
Confessar Jesus Cristo como Senhor é colocarmo-nos debaixo de sua direção e ordem.
É reconhecer que Jesus é o dono de nossas vidas, e que, portanto, se nos colocamos em suas mãos, Ele se responsabilizará por nos proteger a vida. Até mesmo o louvor verdadeiro, só pode vir de pessoas que confessem o Seu Nome.
Hebreus 13:15: “Por meio de Jesus, pois, ofereçamos a Deus, sempre, sacrifício de louvor, que é o fruto de lábios que confessam o seu nome.”
Confessar não é simplesmente pronunciar palavras, mas sim, uma forte convicção e condição de afirmar algo.
O arrependimento necessário para Deus perdoar seus pecados é o arrependimento prático.
Prof. Jânio Santos de Oliveira