Texto: Isaias 6.8-13
INTRODUÇÃO
1. Será que a pregação das profecias de Deus só produz efeito nos ouvintes atentos? Ou, será que ela produz algum efeito também naqueles que não dão a mínima para o que Deus está falando?
A. O profeta Isaías e a mensagem profética
1. Após a morte do Rei Uzias, o profeta Isaías teve uma visão do trono de Deus e em seguida foi convocado por Deus a levar ao povo que estava em pecado uma dura profecia (v. 8);
2. Deus deu a Isaías a missão de fazer dos pecadores pessoas obstinadas em seus pecados de modo a não encontrarem arrependimento (v. 10);
3. As consequências seriam uma grande desolação sobre a terra, onde só a santa semente permaneceria (v. 13)
S. T – Diante da mensagem profética recebida por Isaías, gostaria de meditar sobre os efeitos da pregação profética?
I. ELA TRAZ À TONA A IGNORÂNCIA ESPIRITUAL
(v. 9 “Então, disse ele: Vai e dize a este povo: Ouvi, ouvi e não entendais; vede, vede, mas não percebais”)
1. O povo de Deus estava entenebrecido no seu entendimento. De modo que a missão de Isaías consistia em alertar o povo para a ignorância em relação à vontade de Deus.
2. As profecias de Deus revelam a ignorância daqueles que vivem desgarrados do caminho do Senhor.
3. Todo homem que se aproxima da profecia de Deus tem a sua natureza desvendada. Deus revela o estado da nossa ignorância através dela. Isso trás incômodo sobre aqueles que ouvem a profecia do Senhor.
II. ELA PODE TORNA O CORAÇÃO ERRANTE ENDURECIDO
(v. 10 “Torna insensível o coração deste povo, endurece-lhe os ouvidos e fecha-lhe os olhos, para que não venha ele a ver com os olhos, a ouvir com os ouvidos e a entender com o coração, e se converta, e seja salvo”)
1. A pregação da vontade de Deus aos que estavam em pecado fecharia mais ainda o coração deles para os mandamentos do Senhor.
2. A nossa pregação poder torna insensível, e assim enrijecer o coração do pecador para com a vontade de Deus. Diante da profecia de Deus não há meio termo, ou se ama a vontade do Senhor, ou a odeia.
III. ELA OCASIONA UM TEMPO DETERMINADO DE PROVAÇÃO
(v. 11, 12“Então disse eu: até quando, Senhor? Ele respondeu: Até que sejam desoladas as cidades e fiquem sem habitantes, as casas fiquem sem moradores, e a terra seja de todo assolada, e o Senhor afaste dela os homens, e no meio da terra seja grande o desamparo”)
1. Haveria uma grande prova a ser implementada no meio do povo errante. Ela teria um tempo determinado, uma vez que a terra sofreria um grande desamparo.
2. Devemos compreender que Deus tem um propósito em toda provação. Ele não dá provação para todo sempre. Seu desejo é que ela dure até que o seu povo seja limpo do pecado.
IV. ELA PROVA OS SANTOS
(v. 13 “Mas, se ainda ficar a décima parte dela, tornará a ser destruída. Como terebinto e como carvalho, dos quais, depois de derribados, ainda fica o toco, assim a santa semente é o seu toco.
1. A provação deixaria o “toco” que foi identificado como sendo os santos que permaneceriam depois da provação. Ou seja, aqueles que não se dobraram diante de outros deuses e rejeitaram a vontade do Senhor.
2. Deus permite que haja provações em nosso meio para provar aqueles que amam a sua vontade, que não vivem uma religiosidade leviana. Como santos de Deus devemos permanecer firmes diante das lutas que o Senhor permite.
CONCLUSÃO
1. A mensagem profética de Deus não pode ser negligenciada. Os seus efeitos podem altera o rumo do evangelicalismo dos nossos dias. Pois são muitos os que se dizem cristãos, mas rechaçam a vontade do Senhor com a sua vida de pecado.
2. Portanto, amemos e preguemos aquilo que o Senhor nos manda. Amém!
Rev. Leonardo J. N. Félix