A carreira cristã

Hebreus 12.1-2a

VERSÍCULOS:
Hb 12.1-2a. “1Portanto, nós também, pois, que estamos rodeados de uma tão grande nuvem de testemunhas, deixemos todo embaraço e o pecado que tão de perto nos rodeia e corramos, com paciência, a carreira que nos está proposta,  2aolhando para Jesus, autor e consumador da fé,…”
2 Tm 2.4-5.  “4Ninguém que milita se embaraça com negócio desta vida, a fim de agradar àquele que o alistou para a guerra.  5E, se alguém também milita, não é coroado se não militar legitimamente.”
1 Pe 2.1.  “Deixando, pois, toda malícia, e todo engano, e fingimentos, e invejas, e todas as murmurações,”
1 Co 9.24-25.  “24Não sabeis vós que os que correm no estádio, todos, na verdade, correm, mas um só leva o prêmio? Correi de tal maneira que o alcanceis.  25E todo aquele que luta de tudo se abstém; eles o fazem para alcançar uma coroa corruptível, nós, porém, uma incorruptível.”

PERGUNTAS:

1. O que consiste esta carreira?
2. Quais são os embaraços que nos impedem de correr esta carreira?
3. Como se livrar desses embaraços, impedimentos?
4. Onde está nossa motivação para correr esta carreira?

PERGUNTAS SOBRE AS REFERÊNCIAS:

1. O que consiste esta carreira? (Hb 12.1-2)

O escritor aos Hebreus nos fala da carreira da fé que nós cristãos, inevitavelmente, temos de correr e, atentos, saltarmos os obstáculos que surgem nesta corrida. Nesta parte, o escritor nos assemelha ao atleta que corre num estágio. Na arena da fé não é diferente para nós cristãos, uma vez que nossa corrida consiste em vencermos os obstáculos que se opõem à vontade de Deus em nossas vidas e de uma vida que dignifique o nosso  Grande “Técnico”. Uma vida cristã frutífera é aquela coroada de êxito, depois de vencidos os obstáculos internos e externos; cuja fé foi o fator determinante da vitória.

2. Quais são os embaraços que nos impedem de correr esta carreira? (1 Pedro 2:1; 2 Tm 2.4-5)

A tradução do grego diz ‘peso’. Diz do pecado como um fardo. Os interesses próprios; as ansiedades; os cuidados desta vida; a avareza; inveja; fingimentos; amarguras tornam-se como um peso sobre o corredor, impedindo-o de correr livremente, sem empecilho ou embaraço algum…

3. Como se livrar desses embaraços, impedimentos? (1 Co 9.24-25)

O corredor e sua preparação, bem como a própria corrida, exigem a mais completa concentração, autodisciplina, ritmo e atenção. Não é o indivíduo que começa bem ou quem impressiona a outros com suas habilidades e conhecimentos, que se torna o vencedor nessa corrida; mas é o homem que persevera e que a termina bem. Ainda na figura do atleta, analisamos que o mesmo deve abster-se de todo peso, o que consiste de autodisciplina. No âmbito espiritual diz das concupiscências da carne, que por sua vez arrogam ao corredor sua incompatibilidade e ineficácia na carreira.

4. Onde está nossa motivação para correr esta carreira?

O grande e perfeito exemplo de vida e fé foi e é o nosso Senhor Jesus, o qual nos garante a vitória sob quaisquer aspectos, uma vez que não desviemos os olhos dEle. O escritor nos exorta a não por os olhos em outra pessoa. No passado e no presente, vemos bons exemplos de corredores; porém, o único e perfeito foi o Senhor Jesus. Desde então, por Este ser fiel em suas promessas, com certeza Ele mesmo, sendo autor e consumador da nossa fé, pelo seu Espírito Santo nos torna mais que vencedores. O olhar fixo nEle nos diz que sem Ele nada poderemos fazer.

CONCLUSÃO DO ESTUDO – RESUMO:

Ao analisar nossa ‘arena’ da fé, sob a ótica de um corredor em uma corrida de revezamento, entendemos que cada um de nós, em particular, temos nossa trajetória a cumprir. É como se o ‘bastão’ foi-nos passado pelos grandes heróis da fé, que hoje nos assiste, como testemunhas, e agora nos compete a concluir com êxito o que nos foi legado. O modo como a vamos correr, depreende do corredor a autodisciplina sob os olhos do Grande Treinador. A paciência, um dos frutos do Espírito, deve ser sempre a companheira inseparável do corredor, pois ela o ajudará nas intempéries da corrida da fé.

APLICAÇÃO PESSOAL:

Vejo-me nesta carreira como um corredor convicto de que devo me desvencilhar de tudo aquilo que venha desviar o meu olhar do Senhor Jesus. Entendo que sou, às vezes, levado a isto; e que até mesmo chego a perder as passadas, a paciência…
Mas, alegro-me quando vejo à minha frente, o meu Mestre, Aquele que me ajuda, conforta e me anima. Seu olhar me transmite segurança e coragem, e me indica a manter o ritmo com paciência e fé. Com Ele, sou mais do que um vencedor… A paciência sempre me acompanhará deste que eu O tiver sob os meus olhares. Não devo temer os obstáculos, até porque se não existissem, não seria isto uma “corrida”.
Então, quando enfim, chegar o dia, quero também dizer como o apóstolo Paulo: “Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé.” (2 Tm 4.7).

Autor: Rivelino D. Freitas

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